Nesta segunda, 19 de agosto de 2013, a Associação de Apoio às Pessoas Portadoras Necessidades Especiais – AAPPNE, recebeu a visita de Mariana Orrico, colaboradora da Fundação Dorina, do Estado de São Paulo, que veio a Manaus, para conhecer organizações que trabalham com pessoas com deficiência, por conta do projeto “Leitura em Todos os Sentidos” .
Mariana ressaltou a importância de organizações como a AAPPNE, que visa a inclusão social de pessoas com deficiência: “É um trabalho de extremo valor, por conta da cultura, através do teatro e precisamos difundir cada vez mais, para termos conhecimento de belíssimas ações como estas”, afirmou a colaboradora da Fundação Dorina.
A coordenadora da AAPPNE, Maria Dias fez questão de apresentar cada cômodo e mostrar um pouco do trabalho realizado pelo grupo, além de poder socializar experiências.
“A oportunidade é única e a associação só tem a agradecer, temos que acreditar que ainda existem pessoas boas neste mundo. E é uma situação nova, a vinda da Mariana a Manaus, pois assim realizamos uma troca de saberes, ela traz conhecimento e também leva conhecimento, como uma via de mão dupla,” afirma Maria.
Para finalizar esta visita, Mariana almoçou na AAPPNE e seguiu para Biblioteca Braile do Estado do Amazonas.
Sobre a Fundação Dorina
Há mais de seis décadas, a Fundação Dorina tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para mais de 1.400 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A Fundação Dorina Nowill para Cegos também oferece, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de educação especial, reabilitação, clínica de visão subnormal e empregabilidade.
Organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, ao longo dos anos a Fundação Dorina Nowill para Cegos produziu mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braille. A instituição produziu ainda mais de 1.600 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.