Texto escrito pela repórter Luana Carvalho
Publicado no jornal acrítica, capa do caderno cidades do dia 21 de dezembro de 2014
A Associação de Apoio às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (AAPPNE) foi criada em 2005, pela fisioterapeuta Maria Dias, 50. “Sempre fiz trabalhos voluntários e há muito tempo as pessoas pediam para eu criar alguma associação. Nunca pude por falta de tempo e dinheiro. Mas meu filho que tem paralisia cerebral tentou suicídio. Depois disso eu não pude mais fugir da minha missão e decidi me dedicar à pessoas com deficiências”, relatou.
A associação é mantida por doação de benfeitores e por meio de um convênio com a Petrobras. Ainda assim, o custo para manter a entidade é alto. “Muitas pessoas nos ajudam e acreditam em nosso trabalho, pois apresentamos resultados altamente significativos. Mas ainda assim precisamos de mais apoio, pois ainda não temos uma sede própria”. O projeto atende pessoas com todos os tipos de deficiências, de bairros carentes, participam de oficinas de teatro, aulas de música, dança e pintura.
Para angariar dinheiro, a AAPPNE realiza bazares de objetos todos os sábados. A partir do mês que vem, a entidade passará a vender feijoada. “Fazemos bazares para conseguir dinheiro. Os materiais são todos doados e nos ajudam muito.”